O xadrez nacional está de luto com o falecimento, na madrugada deste dia 22 de outubro, em Lisboa, do mestre nacional Júlio Santos. O veteraníssimo jogador do Clube EDP/Lisboa tinha 94 anos e deixa um legado impressionante de dedicação à modalidade, ele que era um dos xadrezistas mais antigos do Mundo ainda em atividade.
Vice-campeão nacional em duas ocasiões (em 1960 e 1966) e terceiro em uma outra (1961), Júlio Santos representou Portugal em várias Olimpíadas e outros torneios internacionais de prestígio.
Campeão distrital de Lisboa em múltiplas ocasiões, Júlio Santos destacou-se ao nível dos veteranos, tendo construído nesta categoria um palmarés impressionante: 12 títulos absolutos e três no escalão de +65 (implementado a partir de 2015) e três títulos de semi-rápidas e cinco de rápidas no escalão de +65.
O terceiro lugar no Campeonato nacional de Rápidas do escalão de +65, realizado em junho, em Lavadores (Gaia), fica como o último grande resultado do mestre dos mestres.
Exemplo de cordialidade e de fair-play nos tabuleiros, Júlio Santos jogou até ao limite das forças, antes de ser acometido pela doença prolongada que o viria a vitimar.
À família de Júlio Santos, sobretudo aos filhos, o grande mestre António Fernandes e o mestre nacional Alberto Fernandes, ao Clube EDP/Lisboa e à AX Lisboa, a Federação Portuguesa de Xadrez endereça sentidas condolências.
O funeral do Mestre Júlio Santos está marcado para amanhã, 23 de outubro pelas 15:30 no Cemitério do Alto de S. João, a missa decorrerá pelas 15:00 na Igreja dos Anjos, Lisboa.
O corpo do Mestre Júlio encontra-se em câmara-ardente a partir das 17 horas do dia 22 de Outubro na Igreja dos Anjos em Lisboa.
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